Alguma descrição sobre o livro aqui. Links relevantes: Ainda não há. Links para download ou leitura online: http://correcotia.com/bolobolo/ Língua: inglesa Editora: Random House Ano: 2006 Edição: segunda Páginas: 195
“Estamos nós, que vivemos no presente, condenados a nunca experimentar a autonomia, nunca pisarmos, nem que seja por um momento sequer, num pedaço de terra governado apenas pela liberdade? Estamos reduzidos a sentir nostalgia pelo passado, ou pelo futuro? Devemos esperar até que o mundo inteiro esteja livre do controle político para que pelo menos um de nós possa afirmar que sabe o que é ser livre? Tanto a lógica quanto a emoção condenam tal suposição. (…) Acredito que, dando conseqüência ao que aprendemos com histórias sobre “ilhas na rede”, tanto do passado quanto do futuro, possamos coletar evidências suficientes para sugerir que um certo “enclave livre” não é apenas possível nos dias de hoje, mas é também real. Toda minha pesquisa e minhas especulações cristalizaram-se em torno do conceito de Zona Autônoma Temporária.” O que TAZ faz é justamente propor uma alternativa PRÁTICA para criar hoje, aqui e agora, experiências-pico de autonomia e liberdade. Muito mais do que raves ou festas como a Burning Man, depreende se da leitura de TAZ numerosas possibilidades mesmo dentro do nosso local de trabalho e estudo em que a liberdade deixa de seu utopia e passa a ser vivência diária. Você é livre não só quando escolhe mas também quando deixa de escolher…
I. Toda a experiência é mediada – por mecanismos da percepção sensorial, mentalização, linguagem, etc. — e seguramente toda a arte consiste numa mediação mais aprofundada da experiência. II. Contudo, a mediação acontece gradualmente. Algumas experiências (cheiro, gosto, prazer sexual, etc.) são menos mediadas que outras (ler um livro, olhar através de um teles cópio, ouvir um disco). Alguns media, especialmente ‘artes ao vivo’ como a dança, o teatro, ‘performance’ teatral ou poética, são menos mediadas que outras como a TV, os Cds, ou a Realidade Virtual. Mesmo entre os media, designados usualmente por ‘media’ uns são mais e outros menos mediados, de acordo com a intensidade de participação imaginativa que requerem. Tipografia ou rádio pedem mais à imaginação, os filmes menos, a TV ainda menos e o VR o menos de todos — por agora. III. Em relação à arte a intervenção da Capital assinala sempre um grau mais extenso de mediação. Dizer que a arte se acomodou é dizer que a mediação, ou o estar no meio, ocorreu, e que esse estar no meio significa uma dispersão e que esta dispersão degenera em ‘alienação’. A música improvisada tocada por amigos em casa é menos ‘alienada’ que a música…